Didática = Arte de Ensinar
As tarefas da disciplina de Didática me deixam muito feliz em realizá-las. Gosto das leituras, gosto das propostas, sei lá, acho que a cada dia penso mais em futuramente trabalhar com formação de professores. Desde a primeira solicitação em analisar posturas, práticas e metodologias venho tendo muita satisfação, por mais que tenha que ler os textos muitas vezes em doses homeopáticas descontroladas e construir as respostas aos pouquinhos.
Agora estamos pensando em pedagogia de projetos e quanta coisa para refletir. Projetar precisa de planejamento. Parar e perder tempo para ganhar qualidade não faz a prática de muita gente que conheço e até eu que adoro uma papelada, uma citação, fico confusa com a falta de tempo e atropelo alguns autores ou boas práticas que morrem pelo caminho.
O grande “achado” de Kilpatrick (baseado nas ideias de Dewey) seguido por uma onda de inovações na forma de ver a ciência vem sendo um caminho suculento de possibilidades. A música harmônica do vai-e-vem dos projetos aonde ora o professor conduz ora o aluno comanda precisa de liberdade de expressão, disposição para levantar após os tropeços e bom humor para aceitar as verdades encontradas. Nem sempre (ou talvez poucas são as vezes) em que aprender é divertido e lúdico. Desacomodar algo em que acreditamos custa caro! Os projetos são uma forma mais amena e eficaz de aprendizagem, convencimento, busca e encontro de ambos os atores deste processo.
Um comentário:
Tati, por isso há alguém que não lembro quem que diz que ser autor e compor algo é 1% de criatividade e 99% de suor.
Criar sempre deu trabalho mas sempre valeu a pena!! E, como acredito, que todo aluno pode vir a ser autor sempre, seja famoso ou não, sinto que em mim se deposita a necessidade de exercer uma ação desiquilibradora para que tenham condições de aprender.
Um abração
Bea
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