A dúvida lançada!

E lá vão eles... os projetos de aprendizagem!

Cá estamos nós pequenos e insignificantes frente ao universo de dúvidas e à imensidão de hipóteses. Quem somos? Onde vamos? De onde viemos? Perguntas tão complexas quanto nossa vontade desafiadora de viver.

Nossa turma ganhou muito no último encontro presencial. Nos aproximamos mais, lincamos nossas vontades e, apesar de sempre serem perceptíveis ruídos de estrelismo de alguns ou sabedoria extrema de outros (escrevo embasada em sussuros na sala refletindo escolhas ou sugestões de colegas) nada foi mais significativo do que a interação entre brilhar o olho e decidir sobre o assunto que iríamos apontar como o caminho para esta nova etapa.

Estava ansiosa, com medo como criança que não vai ganhar o brinquedo sonhado. Tinha receio de que minha dúvida não fosse cativar ninguém e por fim precisasse adentrar em outras verdades ou dúvidas propostas. Estava tão egoistamente feliz!!!!!!! Ora, como ousar dentre tantas questões legais conseguir formar um grupo de "etólogas" não profissionais ou apenas outras apaixonadas ou intrigadas pelo assunto?

Não é que deu certo???

Fiquei muito satisfeita com minhas colegas que optaram em assumir a questão como temática para seus estudos. Fiquei muito feliz em poder assim estreitar os laços com as mesmas e iniciar uma jornada com histórias novas cheias de oportunidades.

Na semana passada descobri algo que a emoção não queria olhar: graduandos em Biologia (Licenciatura) não fazem trabalho de conclusão, apenas relatório de estágio e com isto minhas esperanças de fazer pesquisa ficaram como sonhos mais distantes que a vontade de continuar ligada aos estudos de Mestrado ou Doutorado... Que bom a oportunidade da Ufrgs em implementar como obrigatória uma pesquisa de tema livre, assim tenho motivos de sobra para ler, reler, estudar, testar e discutir tantas coisas que fazem meus olhos brilhar e ainda com uma equipe que, espontaneamente decidiu embarcar nesta aventura.

V SEMESTRE - Mais tempo cobrado!

É preciso comentar!

Comentar, interagir, trocar. A UFRGS não brinca em serviço e está com a razão. Independente de meu querer ou não querer, ter ou não, eis a única opção: dedicação quase que exclusiva.

Acho muito prudente o "puxão de orelhas" dado pela Coordenadora Rosane na aula presencial deste semestre. Não sou hipócrita em pensar que não serviu para as minhas orelhas, mas como sempre há dois lados na moeda fiquei pensando em como consigo dentro do insuficiente número mínimo de horas, realizar bem minhas atividades.

Fizemos uma apreciação de nossa falta de tempo através de uma tabela que, ao contrário do que eu acreditava não denotou fielmente minha dedicação aos trabalhos da Universidade (ambas, Biologia e Pedagogia). Devia ter feito a tabela com disposições temporais em intervalos bem menores que duas horas e com o período do pós meia noite porque há tanta riqueza em cada grupo de minutos que fogem de uma descrição nas planilhas.

Estou consciente do tipo de profissional que venho construindo nesta caminhada e preocupada sim, com uma prova de avaliação institucional, não com a UFRGS, mas com a ULBRA e com o grupo de professores que me acompanham.

Uma meta de vida deve ser perseguida e a minha fora traçada no momento em que jurei terminar ambas faculdades para satisfazer a alma e o trabalho. Não posso abandonar minhas próprias expectativas.

Quanto ao novo semestre, trago comigo velhos problemas, parecem queixosos, mas como ouvi do professor da Ulbra mais querido que tenho, é um "stress positivo".

Recomeço com o mesmo ânimo, com o organismo debilitado, porém com aquele sorrisinho cheio de prazer em cursar duas propostas diferentes de atuação, trabalhar, cuidar de casa, comer e ainda ser casada!!!!!!!!!! Isto não tem preço.