segunda-feira, 13 de abril de 2009

2009, um início diferente?


Não percebo o primeiro semestre do ano letivo de 2009 como um novo recomeço dos trabalhos. Para mim não houve tempo de descanso ou rede para deitar o corpo exausto de um ano a mais de “guerra”. Fiquei em recuperação. A recuperação da minha vida, visto que nunca outrora tivesse esta experiência. Senti-me excluída, não injustiçada pelo ocorrido. Creio que o aluno deva ser o melhor dentro de suas possibilidades e nunca deixei a desejar no que podia fazer. Em relação ao Projeto de Aprendizagem tive meus erros, pouco via os acertos (que hoje enxergo bem mais) e ainda por cima deixei de ser melhor noutras disciplinas (que inclusive tirei um C!!!) para dedicar um tempo que não tinha ao grupo que não fazia o menor esforço de ser uma equipe... Percebi sim algumas EUquipes. Entenda-se minha crítica cada um que se sentir um tanto quanto parte de meu insucesso. Será que fui a única do grupo que falhou? Analisando posteriormente minhas passagens, postagens, participações, intervenções fico mais triste ainda, pois não me vejo sozinha em estado de recuperação além de ser intensiva (nos meses de janeiro que trabalhei na Secretaria de Educação e fevereiro que podia ter estado de férias...).
Após estudar, pesquisar, entrevistar, buscar dados e fazer um ótimo novo projeto me deparei com o quanto este foi ignorado por nosso “novo” semestre. Não houve sequer um comentário na página do mesmo (que se encontra no Wiki de RI) de nossas professoras do pólo ou quaisquer tutoras, sei lá, que acompanharam minha reprovável participação anteriormente. Enfim, parece que a Recuperação Intensiva foi um “castigo” para alunas rebeldes que ousam fazer mais do que o tempo permite... Que triste! Sou alimentada por críticas que também valorizam meu esforço, aliás, estas são as molas propulsoras para meus trabalhos “gostosos de ler” ou cheios de uma linguagem adequada.
Só queria ser percebida de outra forma. Não sou uma “coitadinha” ou desentendida. Minha claridade sobre aprender e ensinar só me faz perceber que todos erram muitas vezes na ânsia de acertar. Se pudesse desejar algo seria tão simples faze-lo: queria que aqueles que pudessem ler o que escrevo também conseguissem perceber o quanto o jeito de olhar faz a diferença. Somos todos os anjos ou demônios perante os outros, basta querer aproveitar, recomendar, auxiliar ou “recuperar” quem achamos necessário. Depois da RI mudei ainda mais meu conceito sobre Recuperação... Acho que a palavra deveria ser substituída por outra de minha imaginação!

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