segunda-feira, 19 de abril de 2010

Plantando Bonecos


Muito engraçada foi uma atividade que desenvolvi com minha turma nesta semana que passou. Trabalhamos seres vivos e sem vida. Fotografamos seres vivos no pátio; classificamos imagens; montamos cartazes, mas nada comparado à expectativa do boneco que resolvemos plantar na sala de aula para ver se ele cresceria. Os alunos juravam de pés juntos que eu estava errada, que nada poderia fazer o boneco ficar vivo. As coisas ficaram mais engraçadas quando trabalhamos a história do Pinóquio e tivemos que avaliar se este era vivo ou não e quando e como se deu a transformação dele.
No final da semana eis que chego na escola e o boneco sumiu! Fora furtado por alguém...
Os alunos ficaram arrasados, até mesmo porque a sementinha germinada que plantamos juntamente com o boneco tinha aparentemente morrido.
Tentei dizer aos alunos que o boneco estava vivo e saiu andando, foi embora. os alunos então argumentaram com a maior sapiência que durante uma semana o boneco não se alimentou, não tomou água (porque molhávamos seus pés e não a boca) e nem reclamou (essa foi demais!), por isso não podia estar vivo. já a plantinha era viva, pois morreu e isto provava que seres vivos podem morrer enquanto seres sem vida podem ser destruídos, mas não mortos.

Um comentário:

Beatriz disse...

Tati, vistes que tu tentastes arranjar uma justificativa contraditória ao que estavas experienciando com eles? Querias provar que o boneco por não ser um ser vivo não morrria nem mudava e a sementinha sim.
Fi, de fato, uma boa oportunidade das crianças se manifestarem e chegarem às conclusões que colocas abaixo. Foram elas que chegaram ou tu? :-)
Muito interessante!!!
Um abração
Bea