Onde estão os números em nossa vida?
Ao pensar sobre os números em nossa vida percebi a dimensão da resposta e assustou-me a responsabilidade que temos quando lidamos com eles. Ao final da reflexão poderei de antemão concluir que somos números, literalmente! Nossa comunicação não é letrada e depois de toda a análise, arrisco em dizer que as letras são os pseudônimos dos números que não querem aparecer.
Cabe traçar um paralelo entre a vida diária e a aparição dos números ou numerais neste cotidiano.
Levanto-me programada por um dispositivo ativado por números, também chamado de relógio; caso o desrespeite logo tocará o celular que mostra em seu desagradável layout alguns números que comprovam meu atraso e compromissos, as horas.
Começo então a entrar numa espécie de paranóia porque não há como desvincular o número da vida! Cantamos parabéns a cada aniversário, mesmo sabendo que estes algarismos mostram quanto tempo já passou... isto levou-me a propor que a partir de meu próximo aniversário faça uma contagem regressiva colocando velas que tragam números de quanto tempo ainda quero viver...
Escovar os dentes por no mínimo dez minutos, saborear os alimentos mastigando-os por quinze vezes, vestir a roupa após ouvir a temperatura através da estação de rádio mais agradável sintonizada pelo número tal! Esquentar o café no microondas com tempo de um minuto, dois potinhos de ração para os gatos e mais ou menos trezentos gramas para o cão. No café duas colheres e meia de açúcar e nada, nada mais do que três fatias de pão!
O trabalho fica a quatro quilômetros de casa e o ônibus traz consigo uma numeração, tanto na placa quanto na porta, o importante é o número que diz pra onde leva a condução.
O organismo avisa a hora do lanche e do almoço, mas nada fazemos antes de confirmar os números do relógio, das notas da carteira ou dos algarismos que representam a falta mesma deles.
Somos um número para o governo, temos um registro geral. Somos um número para a economia através do cadastro de pessoas físicas. Trabalhamos quase trinta dias para receber um valor, determinado, em meu caso, por poucos numerais e ainda mais que isto, somos números desiguais na TV, nas notícias dos jornais.
Em suma, não podemos viver sem os números, somos dependentes vitais desta relação. Precisamos contar, descontar, acrescentar, multiplicar para produzir tudo na medida desejada. Do remédio que vira veneno na quantia errada ao resultado de uma compra mal efetuada, nossa vida é numérica e muito mais do que falada são os números que coordenam nossa subida ou derrocada.
Engraçado que a escrita ficou um pouco até rimada, mas que fazer se os numerais são infinitos, primos, divisíveis e divisores em nossa caminhada?
Pesar, selecionar, contar ou cantar... não é possível ter vida sem números para marcar no tempo (que contamos com eles) nossa história milenar.
Cabe traçar um paralelo entre a vida diária e a aparição dos números ou numerais neste cotidiano.
Levanto-me programada por um dispositivo ativado por números, também chamado de relógio; caso o desrespeite logo tocará o celular que mostra em seu desagradável layout alguns números que comprovam meu atraso e compromissos, as horas.
Começo então a entrar numa espécie de paranóia porque não há como desvincular o número da vida! Cantamos parabéns a cada aniversário, mesmo sabendo que estes algarismos mostram quanto tempo já passou... isto levou-me a propor que a partir de meu próximo aniversário faça uma contagem regressiva colocando velas que tragam números de quanto tempo ainda quero viver...
Escovar os dentes por no mínimo dez minutos, saborear os alimentos mastigando-os por quinze vezes, vestir a roupa após ouvir a temperatura através da estação de rádio mais agradável sintonizada pelo número tal! Esquentar o café no microondas com tempo de um minuto, dois potinhos de ração para os gatos e mais ou menos trezentos gramas para o cão. No café duas colheres e meia de açúcar e nada, nada mais do que três fatias de pão!
O trabalho fica a quatro quilômetros de casa e o ônibus traz consigo uma numeração, tanto na placa quanto na porta, o importante é o número que diz pra onde leva a condução.
O organismo avisa a hora do lanche e do almoço, mas nada fazemos antes de confirmar os números do relógio, das notas da carteira ou dos algarismos que representam a falta mesma deles.
Somos um número para o governo, temos um registro geral. Somos um número para a economia através do cadastro de pessoas físicas. Trabalhamos quase trinta dias para receber um valor, determinado, em meu caso, por poucos numerais e ainda mais que isto, somos números desiguais na TV, nas notícias dos jornais.
Em suma, não podemos viver sem os números, somos dependentes vitais desta relação. Precisamos contar, descontar, acrescentar, multiplicar para produzir tudo na medida desejada. Do remédio que vira veneno na quantia errada ao resultado de uma compra mal efetuada, nossa vida é numérica e muito mais do que falada são os números que coordenam nossa subida ou derrocada.
Engraçado que a escrita ficou um pouco até rimada, mas que fazer se os numerais são infinitos, primos, divisíveis e divisores em nossa caminhada?
Pesar, selecionar, contar ou cantar... não é possível ter vida sem números para marcar no tempo (que contamos com eles) nossa história milenar.
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