Nada é por acaso...
Nada é por acaso...
Fiquei maravilhada com o último encontro presencial onde pudemos compartilhar e conhecer as novas disciplinas de Estudos Sociais e Ciências.
Fui naquela noite para aula muito mal. Estava cansada, desmotivada e disposta a abandonar o curso de Biologia o qual não consigo me dedicar além das aulas que curso (sábado o dia inteiro e quinta-feira pela manhã – dia de minha “folga”). Sou muito crítica sobre qualidade de ensino e não almejo ser uma bióloga “meia boca” avançando numa margem sempre perigosa. Dentro e fora do possível tenho ido bem nas disciplinas da UFRGS (tenho tudo A no último semestre!) e também não desagrado os professores na ULBRA, mas sei que poderia mais, sei que não posso assumir mais, como diria uma das participantes do Big Brother deste ano “sou coerente no meio das incoerências”. Enfim, uma crise existencial!
O que ocorre é que uma de nossas disciplinas é dentro de minha área de estudos e trabalhos. Fiquei emocionada ao perceber que estou bem mais além do que o professor Zeca espera nas questões de leituras e projetos de pesquisa. Trabalho com Ciências, faço pesquisas científicas, leio muito sobre meio ambiente, educação ambiental e fico produzindo ciência para guardar nas gavetas porque a dificuldade em expor meus trabalhos é muito grande. Como graduanda em Biologia é preciso de um orientador para desenvolver pesquisa e o abandono que sinto é muito grande adicionado à falta de tempo para digitar os trabalhos. Este desabafo é para registrar minha tristeza quanto ao desperdício de minha capacidade em produzir conhecimentos e elaborar projetos. Trabalhar três turnos por dia, encarar duas faculdades distintas entre si, mas complexas dentro de seus objetivos, estar em uma supervisão escolar sem ter a mínima experiência e apesar de tudo não abandonar a vontade de escrever e publicar está ficando fora de minha realidade. Sou uma pesquisadora, quero dedicar o restante de minha na busca de respostas sobre o comportamento animal, não posso abandonar meu sonho, mas não quero deixar de lado a Pedagogia pela qual estou tão apaixonada... Que fazer? Por que fazer? Como fazer? Ou seria melhor nada fazer...
Fiquei maravilhada com o último encontro presencial onde pudemos compartilhar e conhecer as novas disciplinas de Estudos Sociais e Ciências.
Fui naquela noite para aula muito mal. Estava cansada, desmotivada e disposta a abandonar o curso de Biologia o qual não consigo me dedicar além das aulas que curso (sábado o dia inteiro e quinta-feira pela manhã – dia de minha “folga”). Sou muito crítica sobre qualidade de ensino e não almejo ser uma bióloga “meia boca” avançando numa margem sempre perigosa. Dentro e fora do possível tenho ido bem nas disciplinas da UFRGS (tenho tudo A no último semestre!) e também não desagrado os professores na ULBRA, mas sei que poderia mais, sei que não posso assumir mais, como diria uma das participantes do Big Brother deste ano “sou coerente no meio das incoerências”. Enfim, uma crise existencial!
O que ocorre é que uma de nossas disciplinas é dentro de minha área de estudos e trabalhos. Fiquei emocionada ao perceber que estou bem mais além do que o professor Zeca espera nas questões de leituras e projetos de pesquisa. Trabalho com Ciências, faço pesquisas científicas, leio muito sobre meio ambiente, educação ambiental e fico produzindo ciência para guardar nas gavetas porque a dificuldade em expor meus trabalhos é muito grande. Como graduanda em Biologia é preciso de um orientador para desenvolver pesquisa e o abandono que sinto é muito grande adicionado à falta de tempo para digitar os trabalhos. Este desabafo é para registrar minha tristeza quanto ao desperdício de minha capacidade em produzir conhecimentos e elaborar projetos. Trabalhar três turnos por dia, encarar duas faculdades distintas entre si, mas complexas dentro de seus objetivos, estar em uma supervisão escolar sem ter a mínima experiência e apesar de tudo não abandonar a vontade de escrever e publicar está ficando fora de minha realidade. Sou uma pesquisadora, quero dedicar o restante de minha na busca de respostas sobre o comportamento animal, não posso abandonar meu sonho, mas não quero deixar de lado a Pedagogia pela qual estou tão apaixonada... Que fazer? Por que fazer? Como fazer? Ou seria melhor nada fazer...
2 comentários:
Tati querida tudo tem seu tempo e agora o teu tempo é de muito trabalho!! Não esquenta com o que poderias fazer, pois vais ter tempo para isso. Afinal, como boas biólogas que somos, sabemos que a corda da vida está cada vez mais esticada em anos. Assim, minha amiga, terás muitos e muitos anos para por em prática tudo que quiseres, servindo como base para a construção de conhecimento.
Um abração
Bea
Querida Tati,
primeiro... admiro muito o teu empenho, força de vontade, entusiasmo pelas coisas a que te propões a fazer, alegria de viver e, sempre produzindo com qualidade e querendo mais! Penso que é uma característica tua, não é... talvez por isso a angústia! Realmente, as pernas, às vezes, não andam tão rápido quanto o nosso desejo! Como disse a Bea, pode ser teu tempo de muito trabalho e vivemos por temporadas,não é mesmo?! Faça o que é possível, ou seja, da melhor forma que é possível... e viva um dia depois do outro, sem antecipações e sobrecargas, ou cobranças pessoais... e estamos aíii!!!
Bjo com carinho!!
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