segunda-feira, 30 de julho de 2007

Estereótipos

Como as coisas são diferentes do que pensamos ou dizemos quando as rotulamos a partir de dados e percepções de outras pessoas.
Estou há uma semana aqui em Assunção, capital do Paraguai e estou encantada com tudo que vi.
Ao chegar trazia comigo o estereótipo de um lugar com gente gritando para todo o lado vendendo e cambiando coisas de todos os tipos, sujeira e pessoas mal-humoradas.
Uma visão errônea do povo, dos costumes e de como nossa ignorância prejudicam o real amor fraternal e respeito, bem como admiração por nossos irmãos tão próximos.
Que gente boa esta!
Fazem de tudo para agradar. Vi poucos animais abandonados nas ruas da capital, não vi crianças fora da escola não sendo somente pelas crianças indígenas que estão acampadas nas principais praças da cidade com seus familiares (uma grande aldeia de sem-terras).
As lojas são lindíssimas e mesmo você não tendo dinheiro algum é bem recebido e atendido por todos.
Carros de pequeno porte são quase inexistentes. Nunca vi tantas caminhonetes esportivas andando juntas... Uma mais linda do que a outra!
Os alunos das escolas são muito educados, passam olhando a gente nos olhos e sempre cumprimentam sorridentes.
Há uma estimativa do comércio de Assunção que em janeiro e julho de cada ano cerca de três mil brasileiros mudam-se temporariamente para cá por motivos de estudos (Mestrado e Doutorado) como é o caso de meu maridão que está fazendo o Doutorado.
Aqui é possível conhecer muita gente importante no nível acadêmico brasileiro. Por exemplo: conheci o Diretor do Ensino Superior à Distância de Roraima, uma das avaliadoras do MEC dos Cursos de Nível Superior do Brasil, os professores dos mestrandos e doutorandos que são da Venezuela, do Paraguai e do Brasil.
É muito interessante ver estas pessoas virando a noite para fazer trabalhos muiiiiiito difíceis, coisa que pra gente seria aparentemente impossível de fazer. A qualidade do ensino é excelente.
Voltarei a descrever algumas coisinhas mais daqui em breve, assim que conseguir um computador, hehehehe!

domingo, 8 de julho de 2007

Um Dia Especial

Gostaria de agradecer a cada uma das colegas que esteve presente no II Encontro de Educação Ambiental de Alvorada que realizou-se no dia 28 de junho no Centro de Lazer Trilha do Sol.
Não quero esquecer ninguém, mas colegas como a Marion, Jurema e a tutora Rosaura estiveram lá e prestigiaram o trabalho que desenvolvo com tanto amor e carinho.
Foi um dia cheio de informações sobre como trabalhar a Educação Ambiental em nossa escola, nossa casa e em nosso coração.
Fazer, dar exemplos é sem dúvida a melhor maneira de ajudar o Planeta que tanto amamos.
Acredito que um sonho que se sonha só é um sonho, mas um sonho que se sonha junto é uma realidade.
Que orgulho em falarmos do PEAD para mais de cem convidados, inclusive de outras Universidades.
Fez-se presente o Reitor da Universidade Estadual de Roraima, a Coordenadora do Curso de Biologia da ULBRA de Gravataí, o Coordenador do Laboratório de Pesquisa Científica da ULBRA de Canoas, o Coordenador Regional da EMATER/ASCAR e autoridades locais. Que bom que a turma do Pead também se fez presente e abrilhantou a atividade.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Olha eu aqui! Sobrevivente.

Então...
Sabemos que as coisas não são fáceis, difícil é engolir as coisas difíceis.
Acabei dando mais atenção ao Diário do Wiki do que ao Blog, talvez porque lá num cantinho escondido do wiki me sentisse com menos medo e receio.
Vejo os trabalhos que todas desenvolvem com tanta atenção e carinho. Me questiono os porquês da educação nas escolas estar tão abandonada quando há tantos interessados, tantas mentes brilhantes escrevendo e produzindo soluções.
Venho caminhando de maneira satisfatória. Talvez um atraso aqui outro ali, mas quanta coisa nova, quanta sabedoria. Estou com a sensação de que poderia salvar meu mundo se tivesse a oportunidade de só ficar escrevendo...
Estou dodói, ou será estamos dodói (meu computador e eu)?
Pegamos um vírus, destes que não são fáceis de combater. Tudo bem, vírus é algo que não é vivo (sabiam disto? A Biologia explica). Nem posso acabar com ele, então seja o que um técnico quiser.
Como estamos vendo nas aulas sobre memórias e histórias cabe aqui registrar minha curta e amorosa relação com um computador tomado por seres abstratos.
Nossas relações são tão artificiais que substituímos tudo tão depressa, os computadores, as dores, as pessoas... Falando em paradoxos, você já se deu conta de que o Homem foi à Lua e dela voltou, mas tem uma dificuldade enorme em atravessar a rua e cumprimentar seu vizinho?
Um beijo carinhoso para você!